Sentado observando
Na cadeira de balanço,
De admirar não me canso
Um passarinho a cantar.
Vejo que está agitado
E seu canto deixa encantado
Quem o puder escutar.
De re pente ele voa
E poesa num galho de laranjeira
Perto da pitangueira
Onde está desfeito um ninho.
Então eu desconfiei
E no chão eu logo avistei
Já morto o seu filhotinho.
Foi ai que eu percebi
Que ele não cantava ali
Uma doce melodia.
Ele estava era chorando
Observando e cantando
Com grande melancolia.
E lá vai ele.
Reconstruir seu ninho... novamente.
Um comentário:
O ser humano precisa deixar de ser tão imbecil e não destrui a vida de quem nos dá prazer e alegria.
Bela poesia Jamilson.
Beijão!
Postar um comentário